Empresários vieiropolenses residentes em SP Assis Duque de Abrantes e Totinha Oliveira prestigiam o jogo do Sousa Esporte Clube em Araraquara-SP

Empresários vieiropolenses residentes em SP Assis Duque de Abrantes e Totinha Oliveira prestigiam o jogo do Sousa Esporte Clube em Araraquara-SP
FOTO DA INTERNET

 

Os empresários paraibanos residentes em Carapicuíba-SP, Francisco de Assis Duque de Abrantes, proprietário da Empresa Ceará Gás e o empresário do ramo de panificação Francisco Oliveira (Totinha de Titico de Cozinho), prestigiaram o jogo do Sousa Esporte Clube (Dinossauro do Sertão) contra a Ferroviária de Araraquara-SP pela Série D do Campeonato Brasileiro.

O jogo foi realizado no estádio Dr. Adhemar Pereira de Barros, conhecido como Fonte Luminosa, às 15h do dia 26 de agosto. A Fonte Luminosa tem capacidade para 25.000 pessoas. O jogo terminou 1 x 0 para o clube paulista. 

O empresário Assis Duque de Abrantes é filho de José Duque de Equitane e Dona Necy Abrantes da Comunidade do Pinhão-Vieirópolis e o empresário Francisco Oliveira (Totinha) é filho do produtor rural Titico de Cozinho de Vieirópolis. 

Para a partida de volta, o Sousa precisará vencer por dois gols de diferença para reverter a situação. Ao time de Araraquara, basta o empate.

Em caso de vitória por diferença mínima do Dino, a decisão será nas penalidades.

O jogo de volta entre os times será no próximo domingo, 3 de setembro, às 15h, no Antônio Marques da Silva Mariz, o Marizão, em Sousa (PB).

Cenas deploráveis foram vistas e ouvidas na tarde do último sábado, durante a partida de ida do mata-mata do acesso da Série D, entre Ferroviária e Sousa, em Araraquara. Segundo o relato de atletas, membros da comissão técnica e dirigentes do Dinossauro, um grupo de torcedores da Ferroviária passou toda a partida desferindo termos como “miseráveis” e “mortos de fome” para o banco de reservas do Alviverde paraibano.


Na nota, o Sousa Esporte Clube diz que, além dos termos ditos anteriormente, também foi possível ouvir frases como “vocês estão vendo água pela primeira vez”, e que durante o jogo o lateral-esquerdo Erick Maceió foi chamado de “índio” várias vezes, de forma pejorativa.—

Não pode haver mais espaço no futebol e em nenhuma área da sociedade para qualquer tipo de preconceito, seja ele xenofóbico, homofóbico, racista, misógino ou de natureza qualquer.

Não podemos tolerar nem nos calar — disse um trecho da nota. O Sousa Esporte Clube tem como presidente Aldeone Abrantes. 

Vale destacar que xenofobia é crime. Está previsto no artigo 20 da Lei 7.716/89, que é a Lei de Combate ao Racismo. Quem comete xenofobia está sujeito à reclusão de um a três anos, além de multa.

 

Abdias Duque de Abrantes
Jornalista MTB-PB Nº 604